• A cultura e tradições da região do Douro Superior

    A região do Douro Superior em Portugal é conhecida pelas suas ricas tradições culturais e históricas. Localizada no norte de Portugal, ao longo do rio Douro, esta região é fortemente influenciada pela atividade vitivinícola, que remonta a séculos passados tornando-se famosa pela magnífica produção de vinhos.

    A sua paisagem é dominada por extensos vinhedos em socalcos, construídos nas encostas íngremes das montanhas em redor do rio Douro. Os vinhedos são cultivados principalmente com as uvas utilizadas na produção do vinho do Porto, como a Touriga Nacional ou a Tinta Roriz.

    Para além da produção de vinhos, a região do Douro Superior também preserva antigas tradições agrícolas, como a produção de azeite, amêndoas e frutas cítricas, onde a agricultura desempenha um papel importante na economia local, culminando na realização de muitos eventos relacionados com as colheitas e as tradições rurais.

    A região possui também um património arquitetónico notável. Nas cidades e aldeias do Douro Superior, é possível encontrar casas tradicionais em pedra, com varandas de ferro forjado e telhados de ardósia, que remontam a gerações anteriores.

    As festas e romarias são outra parte importante da cultura do Douro Superior. Ao longo do ano, as comunidades locais celebram eventos religiosos, festas populares e folclóricas, que incluem procissões, música e comida típica. 

    A gastronomia do Douro Superior é também notável, oferecendo pratos autênticos e saborosos. Influenciada pelos ingredientes locais, como azeite, vinho, enchidos, peixes de rio e produtos agrícolas frescos, a cozinha regional detém pratos que deliciam todos os que visitam a região.

    A região do Douro Superior em Portugal é um destino culturalmente rico, onde as tradições se fundem com a beleza natural da paisagem do Douro e onde os vinhos,a gastronomia e as tradições únicas tornam o Douro Superior um lugar especial.

    Quinta dos Castelares | Há um novo Douro por descobrir

  • A História da Quinta dos Castelares

    Em Freixo de Espada à Cinta, em 1953 nasce Manuel Joaquim Caldeira. Filho de agricultores, dedicados à terra e ao cultivo. Um filho da terra que decidiu nunca deixar para trás Freixo de Espada à Cinta. Desde muito novo, iniciou a sua atividade no ramo empresarial, conseguindo assim com apenas 25 anos, comprar e plantar a sua primeira vinha. Um sonho de criança, que foi crescendo até aos dias de hoje. 

    Atualmente é um dos maiores embaixadores da vila mais manuelina de Portugal, empregando diversas famílias nas suas empresas. Com a garra e humildade de criança, Manuel Caldeira, pai de 2 filhos, depois de vários anos ligado à maior cooperativa da Região, decidiu em 2015 construir a sua primeira adega. Nasceu assim o projeto Quinta dos Castelares.

    Quinta dos Castelares está localizada em Freixo de Espada à Cinta, no Douro Superior, enquadrada pelo Parque Natural. Nos modos de produção procuramos preservar as técnicas de cultivo ancestrais combinadas com os mais recentes desenvolvimentos em matéria de viticultura, que conduzam a uma maior sustentabilidade ambiental e respeito pelo meio ambiente.

    O baixo nível de mecanização – onde as uvas são colhidas à mão para pequenos palotes – e as baixas produções por hectare são disso o melhor exemplo. Nas várias vinhas que compõem a Quinta procuramos tirar partido das especificidades de cada localização.

    Na Vinha do Almirante existem vinhas velhas com mais de 40 anos, que haviam sido plantadas sob a orientação do Eng. Gastão Taborda, com as principais castas tintas do Douro, com especial relevo para a Touriga Nacional, que destaca a qualidade dos vinhos da Quinta. Pela sua idade e altitude conseguimos a grande elegância dos nossos vinhos.

    Na vinha da Congida, à beira Douro, onde as uvas atingem maiores maturações, temos plantadas apenas castas tintas, dando corpo e estrutura. Na Quinta dos Castelares aproveitamos o maior diferencial de altitudes e exposições solares. Existem castas brancas plantadas nas partes mais altas e frescas, com uma exposição Norte Nordeste. Desta combinação resulta elegância e complexidade.

    Ainda hoje, as nossas vinhas beneficiam da extraordinária obra de vida do Eng. Gastão Taborda, um “herói desconhecido” da viticultura Duriense, cuja investigação foi decisiva na construção do Douro contemporâneo.

    Percursor do atual Centro de Estudos Vitivinícolas do Douro, foi em Freixo de Espada à Cinta (sua terra natal) que mais aplicou os seus conhecimentos, dedicando toda uma vida ao estudo do nosso “terroir”, pioneiro na descoberta e divulgação do grande potencial da Touriga Nacional, evitando a sua extinção no Douro.

    Quinta dos Castelares | Há um novo Douro por descobrir

  • Freixo de Espada à Cinta afirma-se como destino de verão

    Freixo de Espada à Cinta está a desafiar os turistas a descobrirem as maravilhas do verão no interior do país. O concelho convida os visitantes a desfrutarem do Douro, a passearem pelo centro histórico manuelino e a terminarem o dia a apreciarem um dos vinhos locais à beira de uma piscina infinita. Depois desta experiência num território de singular beleza natural, difícil é mesmo voltar para casa.

     

    Após um mergulho na Congida, praia de bandeira azul incrustada no Douro, com vista para os socalcos onde coabitam a vinha, as laranjeiras e as amendoeiras, parte-se de barco para descobrir o rio. A diferente vegetação que se avista dos dois lados da fronteira natural entre Portugal e Espanha definida pelo curso de água, patos a descansar em cima de uma rocha ou grifos a rasgarem o azul do céu são alguns dos atrativos desta viagem em que a beleza da natureza consegue sempre surpreender. No percurso, descobrem-se os vinhos da Quinta dos Castelares e os bolos de amêndoa típicos de Freixo de Espada à Cinta.

    Este passeio pelo Douro Superior é uma das propostas com as quais o concelho do distrito de Bragança, a cerca de 250 quilómetros de Braga, quer seduzir os minhotos já neste verão, desafiando os visitantes a explorarem um território que alia natureza, património, gastronomia e vinhos à hospitalidade das suas gentes, numa experiência turística de qualidade longe das multidões. Foi o que descobrimos numa visita que teve como cicerone Rui Manuel Ferreira, freixenista de gema que é CEO da agência de comunicação e marketing digital Brand 22 Creative Agency.

    No sentido de proporcionar as melhores condições a quem procura o concelho, a Praia Fluvial da Congida, ponto de atração incontornável na época estival, classificada com qualidade de ouro, tem este ano à disposição dos veraneantes uma piscina flutuante e atividades náuticas a cargo de uma empresa de animação, tudo sob vigilância de nadadores-salvadores e da embarcação dos bombeiros. A piscina fixa existente nas imediações foi renovada e há campos de futebol e voleibol de praia.

    No local existe um bar onde é possível petiscar com vista para rio, para além de estar a ser ultimado um edifício de apoio onde vai funcionar um restaurante e haver espaços para diversas iniciativas. É também aqui que se apanha o barco para descobrir o Douro Internacional, podendo os bilhetes para estas viagens ser reservados através do Posto de Turismo.

    É possível pernoitar nas Moradias do Douro Internacional e acordar com vista para o rio.

    O presidente do Município explica que os melhoramentos na Praia da Congida, que vão continuar no próximo ano, se inserem na política autárquica de valorização do potencial do concelho para atrair visitantes. «Freixo de Espada à Cinta é um concelho em que 80% vive da agricultura e 20% do turismo. Aquilo que este executivo camarário quer é potenciar ao máximo estas duas valências», afirma Nuno Ferreira, destacando o objetivo de valorizar os produtos endógenos, tais como vinho, azeite, amêndoa ou laranja, e dar a conhecer o que de melhor o concelho tem para oferecer.

    O autarca defende que mais do que falar do interior é preciso «praticar o interior», descobrindo as maravilhas que este tem para oferecer a quem o visita. Freixo de Espada à Cinta tem atrativos de peso para conquistar os turistas, a começar pela natureza, cujo esplendor pode ser apreciado numa rede de miradouros e na mais recente rota dos baloiços.

    Mesmo fora dos miradouros “oficiais” a paisagem convida a parar para deleitar o olhar, encher os pulmões de ar puro, regalar os ouvidos com silêncio e revigorar a alma com paz. Guerra Junqueiro, político e escritor natural do concelho, dizia, sem exagero, «no céu ou em Freixo de Espada à Cinta».

     

    in, Diário do Minho

  • Concours Mondial Bruxelles | Premiação Casa Agrícola Manuel Joaquim Caldeira

    A edição de 2022 do Concours Mondial Bruxelles, um concurso enológico de referência e que anualmente distingue vinhos de diferentes zonas do mundo, fez premiar com medalha de ouro os vinhos Quinta dos Castelares Grande Reserva 2018, Quinta dos Castelares Reserva 2018, Quinta dos Castelares Vinhas a norte 2020 e Fronteira Grande Reserva 2018.

    Continuar a ler Concours Mondial Bruxelles | Premiação Casa Agrícola Manuel Joaquim Caldeira